“Robur, o Conquistador” é uma obra emblemática de Jules Verne, publicada em 1886, que se insere no contexto do romance de aventura e ficção científica do século XIX. No enredo, Verne apresenta Robur, um inventor audacioso que cria um poderoso aeronef, um precursor do moderno dirigível. O estilo narrativo de Verne é caracterizado por sua atenção meticulosa aos detalhes técnicos e sua capacidade de entrelaçar ciência e ficção, refletindo a curiosidade científica da época e os avanços tecnológicos do período. A obra explora temas de poder, liberdade e as ambições humanas, enquanto os protagonistas se veem envolvidos em uma jornada que desafia as convenções da sociedade vitoriana. Jules Verne, conhecido como um dos pais da ficção científica, foi influenciado pelo espírito inovador do século XIX e pela ciência emergente de seu tempo. Suas experiências de viagem e seu interesse por engenharia também desempenharam um papel vital na criação de obras que exploram a interseção entre a tecnologia e a aventura. Verne, que sempre se preocupou com os limites da imaginação humana, usa Robur para questionar até onde a ambição pode levar o homem e a ética por trás das invenções que mudam o mundo. Recomendo “Robur, o Conquistador” a todos que se interessem pela fusão de ciência e literatura, bem como a qualquer leitor que deseje embarcar em uma viagem reflexiva sobre a natureza do progresso humano. Esta obra não só cativa pela narrativa envolvente mas também provoca uma reflexão crítica sobre o papel da tecnologia na vida humana, tornando-a uma leitura essencial dentro do cânone verneano.