— Eu fui amiga delas por um tempo — disse finalmente, a cabeça baixa, falando para o peito. — Nós nos divertíamos correndo pela floresta. Éramos selvagens. Machucávamos coisas juntas. Matamos um gato uma vez. Mas então ela — como sempre, o nome de Adora não era dito — ficou toda interessada nelas. Eu nunca pude ter nada só para mim. Elas não eram mais um segredo meu. Estavam sempre aparecendo em casa. Começaram a me fazer perguntas sobre ficar doente. Elas iriam estragar tudo. Elas nem sequer se davam conta — continuou Amma, esfregando com firmeza os cabelos cortados. — E por que Ann tinha que morder… ela? Eu não conseguia deixar de pensar nisso. Por que Ann podia morder e eu não podia?